Entre os religiosos católicos, a prática da autoflagelação era considerada um ato de purificação após ser cometido um ou vários pecados, principalmente durante a Idade Média. Temos, como exemplo, Martinho Lutero. Atualmente, o Vaticano condena esta prática. Na teologia reformada (protestantes), que aponta apenas a Bíblia como única regra de fé, entende-se que a autoflagelação é inútil e condenável por não considerar que «Cristo morreu uma só vez pelos [nossos] pecados, o justo pelos injustos» (I Coríntios 15:3). Cristo «se entregou a si mesmo por nós como oferta e sacrifício a Deus» ((Efésios 5:2) e foi o único sacrifício agradável a Deus (I Pedro 1:19-20; Hebreus 9:22-28) e a autoflagelação é vista até mesmo como mais uma obra da carne(Colossenses 2:20-23). Cabe, ao ser humano, buscar o arrependimento sincero e a ajuda de Deus para o perdão/transformação (I João 2:1). A autoflagelação pública é ainda pior por se tratar de hipocrisia (Mateus 6:1; Marcos 7:21-23).
Nenhum comentário:
Postar um comentário