Todos os instrumentos usados no trabalho devem ser aprovadas pela Grande
Loja.
Nenhum trabalhador deve ser empregado em trabalho não próprio da
Maçonaria, nem Maçons-Livres devem trabalhar com aqueles que não o são
sem necessidade urgente, nem devem ensinar a trabalhadores e Maçons não-
admitidos, da mesma forma como deveriam ensinar um Irmão ou Artesão.
VI - DA CONDUTA
31. Na Loja enquanto constituída
Não se deverão constituir comitês particulares, ou conversações paralelas sem
permissão do Mestre, nem falar inoportuna ou inconvenientemente, nem
interromper o Mestre, Vigilantes ou qualquer outro Irmão que esteja falando
com o Mestre, nem se comportar jocosa ou zombeteiramente enquanto a Loja
estiver envolvida com o que é sério e solene, nem usar de linguagem imprópria
na presença de quem quer que seja, mas deve prestar a devida reverência ao seu
Mestre e Vigilantes e Companheiros.
Se qualquer queixa vier à tona, o Irmão considerado culpado deverá aceitar a
sentença e determinação da Loja (a não ser que apele à Grande Loja, que é
próprio e competente juiz de toda e qualquer controvérsia, a qual os Irmãos
devem se dirigir, a não ser que o trabalho do Senhor seja obstruído, e em tal
caso uma referência deve ser feita; mas nunca deverás dirigir-te à Lei naquilo
que concerne à Maçonaria sem necessidade aparente, mas à Loja.
32. Conduta depois que a Loja terminou e antes que os Irmãos saiam
Poderás regozijar-te com inocente alegria, tratando uns aos outros de acordo
com suas habilidades, mas evitando todos os excessos, ou compelindo qualquer
Irmão a comer ou beber além de sua inclinação, ou impedindo-o de prosseguir
quando suas obrigações assim o chamarem, ou realizando ou dizendo o que quer
que seja ofensivo, ou o que quer que possa evitar uma conversa franca e livre,
pois isso poderia quebrar nossa harmonia e frustrar nossos esforços. Portanto,
quaisquer pendências ou querelas acerca de religião, cidadania ou política não
devem ser conduzidas para dentro das portas das Lojas; porque sendo apenas,
como Maçons, de religião Católica, acima mencionada, também somos de todas
as nações, línguas, famílias e idiomas, e somos contra qualquer política que não
contribua para o bem-estar da Loja, nem nunca contribuirá. Esta Obrigação
tem sido estritamente prescrita e observada; especialmente após a Reforma na
Bretanha, ou da Dissensão e Secessão destas Nações da comunhão de Roma.
33. Conduta quando os Irmãos se reúnem sem estranhos,
mas não em uma Loja constituída
Se saudarão uns aos outros de maneira cortês, como serão instruídos,
chamando-se de Irmãos, livremente passando as instruções, como deverá ser
ensinado oportunamente, sem, no entanto, serem vigiados ou observados; e sem
ultrapassar o limite alheio, ou detrair do respeito que é devido a todo o Irmão,
mesmo que não fosse um Maçom; porque todos os Maçons são iguais, Irmãos,
ainda que a Maçonaria não usurpa a honra do homem antes de sua Iniciação,
ou sequer acrescente algo a esta, especialmente se tenha merecido respeito pela
Fraternidade, e que deve honrar àquele que é merecedor, e evitar comportamento
impróprio.
34. Conduta em presença de estranhos não-Maçons
Deverão ser cautelosos com as palavras e o comportamento, que o mais
perspicaz estranho não seja capaz de descobrir ou perceber o que não deve ser
revelado, e algumas vezes deverá ter uma conversa distraída, conduzindo-a
prudentemente para a honra da Venerável Fraternidade.
35. Conduta em casa e na vizinhança
Deverá agir como convém a um esposo e um homem de moral; particularmente
não deixar a família, amigos ou vizinhos saber a respeito dos interesses da
Loja, etc., mas sabiamente levar em conta sua própria honra, e a da Antiga
Fraternidade, por razões a serem não mencionadas aqui. Deve considerar
também a sua saúde, não continuando a se reunir com demoras, ou muito longe
do lar depois que as Sessões da Loja se findem; evitar a gula ou embriaguez, e
que suas famílias não sejam negligenciadas ou injuriadas, nem vós
incapacitados de trabalhar.
36. Conduta face a um Irmão estranho
Deverão cautelosamente examiná-lo, com o método que a Prudência lhe
apontar, e que vós não sejais iludidos por um ignorante embusteiro, a quem vós
devereis rejeitar com desprezo e escárnio, e devereis cuidar de não passar a este
nenhuma alusão a respeito de conhecimento.
Mas se vós descobrirdes que este é um verdadeiro e genuíno Irmão, devereis
respeitá-lo de acordo, e se este necessitar de ajuda, devereis aliviá-lo como
podeis, ou então dizer-lhe como poderá ser aliviado: devereis empregá-lo por um
período de alguns dias, ou então recomendá-lo a um emprego. Mas não sereis
obrigado a fazê-lo além de suas habilidades, somente dar preferência a um pobre
Irmão, que é um nobre e verdadeiro homem, antes de quaisquer outras pessoas
pobres nas mesmas circunstâncias.
Finalmente, todas essas Obrigações vós devereis observar, e todas aquelas que
serão comunicadas de outra maneira; cultivar o amor fraternal, a Fundação e a
Pedra Fundamental, a união e a glória desta antiga Fraternidade, evitar toda
disputa e querela, toda difamação e calúnia, nem permitir que outros caluniem
qualquer Irmão honesto, mas defender seu caráter e oferecer-lhe todos os
préstimos, contanto que seja de acordo com a sua honra e segurança, e não mais
que isso. E se algum deles vos prejudicar, devereis apelar à vossa ou à sua
Loja; e então poderá apelar à Grande Loja na comunicação trimestral, ou então
à anual da Grande Loja, como tem sido a antiga e louvável conduta de nossos
ancestrais em todas as nações; nunca buscando o caminho da lei; mas quando o
caso não puder ser de outra maneira decidido; e pacientemente ouvindo o honesto
e amigável conselho do Mestre e Companheiros, quando tentaram preveni-lo de
fazer consultas à lei com estranhos, o estimularão a pôr a termo todo e qualquer
processo, então poderia dedicar-se à Maçonaria com mais alegria e sucesso;
mas com respeito aos Irmãos e Companheiros envolvidos em tais processos, o
Mestre e os Irmãos deverão cortesmente oferecer mediação que deverá ser
apreciada pelos Irmãos contendores, e se esta apreciação for impraticável, estes
deverão conduzir o processo sem ira ou rancor (não da maneira comum), sem
dizer ou fazer algo que prejudique o amor fraternal; e que o divino ofício seja
contínuo e renovado, e que todos vejam a benigna influência da Maçonaria,
como todos os Maçons têm feito desde o começo do mundo, e que o farão até o
fim dos tempos.
Amém, que assim seja.
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