- Se nos mantivermos em silêncio sobre esse assunto, a inferência natural é que não cremos nele e, evidentemente, que o desconhecemos na experiência. Isso fatalmente será uma pedra de tropeço para a igreja.
- Uma vez que esta é uma doutrina de inegável importância e claramente ensinada no evangelho, sendo, com efeito, a "banha e gordura" do evangelho, deixar de ensiná-la é despojá-lo da sua mais rica herança.
- O testemunho da igreja, e, em grande parte, do ministério, sobre esse assunto, tem sido lamentavelmente falho. Essa herança tem sido retirada da igreja; assim sendo, é de se estranhar que ela se desvie tão vergonhosamente? O testemunho de relativamente poucos, aqui e ali, que insistem nessa doutrina, é quase neutralizado pelo contra-testemunho ou silêncio culposo da grande massa das testemunhas de Cristo.
- Meus queridos irmãos, são de tal modo amadurecidas as minhas convicções e profundos os meus sentimentos sobre esse assunto que não deve ocultar-lhes os meus receios, de que, em muitos casos, é a falta da experiência pessoal a razão desse grave defeito na pregação do evangelho. Não digo isso para magoar; longe de mim tal desejo. Não é de admirar que muitos não tenham essa experiência. Muitas vezes a educação religiosa é deficiente. Os crentes são levados a desposar outro ponto de vista sobre o assunto. Causas várias têm contribuindo para criar uma predisposição contrária a essa doutrina bendita do evangelho. Intelectualmente os crentes não têm crido nela; e, naturalmente, não têm recebido a Cristo em sua plenitude. Talvez essa doutrina tenha sido uma pedra de tropeço e rocha de escândalo; porém, não permitamos que o preconceito vença; lancemo-nos sobre Cristo mediante a aceitação presente, atual, dele como nossa sabedoria, justiça, santificação e redenção. Vejamos se ele não fará infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos.
- Ninguém, seja crente ou incrédulo, deve ser deixado em paz enquanto tolerar em si qualquer pecado. Se pudermos impedir, não devemos permitir que ninguém nutra esperanças do céu, enquanto estiver consentindo no pecado, seja ele qual for. Nossa constante exigência e persuasão devem ser: "Sede santos, porque Deus é santo." "Sede perfeitos, como é perfeito vosso Pai que está no céu." Lembremo-nos da maneira pela qual Cristo concluiu seu memorável Sermão da Montanha. Depois de ter exposto diante de seus ouvintes aquelas verdades terrivelmente perscrutadoras, e de ter exigido que fossem perfeitos como é perfeito o Pai no céu, termina assegurando-lhes que ninguém pode ser salvo sem receber e obedecer aos seus ensinos. Ao invés de tentarmos agradar o povo nos seus pecados, devemos continuamente procurar induzi-los a abandonar esses pecados. Irmãos, façamo-lo para que não sejam as nossas vestes contaminadas pelo seu sangue. Se seguirmos esse caminho e pregarmos constantemente com unção e poder, permanecendo na plenitude da doutrina de Cristo, poderemos esperar, com alegria, salvar tanto a nós mesmos como aos nossos ouvintes.
"E conhecendo a verdade , a verdade que liberta" Ministério das Renúncias A serviço do Reino do Céu
segunda-feira, 9 de abril de 2018
Livro no Blog: (UVCE):Capítulo 7 Como Ganhar Almas
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