Neste artigo pretendo estudar as condições sob as quais podemos obter o revestimento de poder. Tomemos informações nas Escrituras. Não pretendo encher este jornal de citações da Bíblia, mas simplesmente registrar alguns fatos que serão logo reconhecidos por todos os leitores das Escrituras. Se os leitores do presente artigo quiserem conhecer, no último capítulo de Mateus e de Lucas, a incumbência que Cristo deu aos discípulos, e, ainda, os dois primeiros capítulos de Atos dos Apóstolos, estarão prontos para apreciar o que vou dizer neste artigo.
Os discípulos já estavam convertidos a Cristo, e tiveram confirmada a sua fé pela ressurreição de Jesus. Nesta altura, porém, devo esclarecer que a conversão a Cristo não deve ser confundida com a consagração à grande obra da conversão do mundo. Na conversão, a pessoa trata direta e pessoalmente com Cristo. Abre mão dos seus preconceitos, antagonismos, justiça própria, incredulidade e egoísmo. Aceita Cristo, confia nele e a ele ama acima de tudo. Tudo isso os discípulos tinham feito, uns mais claramente. outros, menos. Ainda não tinham recebido, porém, nenhuma incumbência precisa, nem tampouco qualquer revestimento especial de poder para desempenharem uma incumbência.
Depois, porém, que Cristo dissipou o desnorteamento que lhes resultara da crucificação de Jesus e confirmou sua fé por meio de repetidos encontros com eles. deulhes a grande incumbência de ganhar para ele todas as nações. Admoestou-os, porém, a que aguardassem em Jerusalém até que fossem revestidos de poder do alto, o que, disse ele, haviam de receber dentro de poucos dias. Observemos agora o que fizeram. Reuniram-se, homens e mulheres, para orar. Aceitaram a incumbência, chegando, sem dúvida, à compreensão da natureza do encargo e da necessidade do revestimento espiritual que Cristo lhes prometera. Ao continuarem, dia após dia, em oração e conferência, chegaram, sem dúvida, a apreciar cada vez mais as dificuldades
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