A OBRIGAÇÃO SACRAMENTAL
1 Coríntios 10:14-22 Três idéias sustentam esta passagem, duas delas são distintivas da era em que Paulo viveu, e a outra é válida e verdadeira para sempre. (1) Como vimos, quando se oferecia um sacrifício, parte da carne era entregue ao paroquiano e com ela este celebrava uma festa. Sustentava-se que o mesmo deus era um dos convidados a tal festa. E mais ainda, muitas vezes se sustentava que depois que a carne tinha sido sacrificada, o próprio deus estava nela e que durante o banquete penetrava nos corpos e espíritos daqueles que a comiam. Assim como se forjava um laço indestrutível entre dois homens se comiam o pão e o sal pertencente ao outro, uma comida depois do sacrifício conformava uma verdadeira comunhão entre o deus e seu adorador. A pessoa que sacrificava, em um sentido real estava compartilhando com o altar, tinha uma comunhão mística com o deus (2) Nessa época todo mundo cria nos demônios. Estes podiam ser malignos ou benignos, mas a maior parte das vezes eram malignos. Era espíritos que agiam como intermediários entre os deuses e os homens. Para os gregos todo manancial, arbusto, montanha, todo lugar tinha seu demônio. "Havia deuses em todas as fontes, e nos topos de montanhas: deuses respirando no vento e cintilando nos relâmpagos; deuses nos raios do Sol e das estrelas; deuses ofegando nos terremotos e nas tormentas." O mundo estava repleto de demônios Para os judeus eram os shedim. Estes eram espíritos malignos que habitavam casas abandonadas, que espreitavam "nas migalhas no solo, no azeite nas vasilhas, na água que se bebia, nas enfermidades que atacavam as pessoas, no ar, nas habitações, de dia e de noite." Paulo cria nestes demônios; chama-os "principados e potestades". Seu ponto de vista era o seguinte: um ídolo não era nada e não representava nada, mas toda a questão da adoração dos ídolos era obra dos demônios. Através dela seduziam os homens e os afastavam de 1 Coríntios (William Barclay) 95 Deus. Quando adoravam os ídolos, os homens pensavam que estavam adorando deuses, em realidade eram enganados por esses demônios malignos de modo que a adoração dos ídolos punha o homem em contato, não com Deus, mas com os demônios; e qualquer coisa que se relacionasse com isso tinha um selo demoníaco. A carne que era oferecida aos ídolos não tinha nada, mas o fato era que tinha servido aos propósitos dos demônios e portanto estava contaminada. (3) Assim, pois, deste grupo de crenças antigas obtemos um princípio permanente: aquele que se sentou à mesa de Jesus Cristo não pode ir sentar-se à mesa que é instrumento dos demônios. Se alguém esteve em contato com o corpo e o sangue de Cristo não pode tocar certas coisas. Uma das grandes esculturas de Cristo é a realizada pelo Thorwaldsen; depois de tê-la esculpido lhe ofereceu uma soma de dinheiro para fazer uma estátua de Vênus para o Louvre. Sua resposta foi "A mão que esculpiu o corpo de Cristo não poderá nunca esculpir o corpo de uma deusa pagã." Então em Corinto e hoje aqui, o homem que esteve em contato com as coisas sagradas de Cristo não pode sujar suas mãos com objetos insignificantes e sem valor.
1 Coríntios 10:14-22 Três idéias sustentam esta passagem, duas delas são distintivas da era em que Paulo viveu, e a outra é válida e verdadeira para sempre. (1) Como vimos, quando se oferecia um sacrifício, parte da carne era entregue ao paroquiano e com ela este celebrava uma festa. Sustentava-se que o mesmo deus era um dos convidados a tal festa. E mais ainda, muitas vezes se sustentava que depois que a carne tinha sido sacrificada, o próprio deus estava nela e que durante o banquete penetrava nos corpos e espíritos daqueles que a comiam. Assim como se forjava um laço indestrutível entre dois homens se comiam o pão e o sal pertencente ao outro, uma comida depois do sacrifício conformava uma verdadeira comunhão entre o deus e seu adorador. A pessoa que sacrificava, em um sentido real estava compartilhando com o altar, tinha uma comunhão mística com o deus (2) Nessa época todo mundo cria nos demônios. Estes podiam ser malignos ou benignos, mas a maior parte das vezes eram malignos. Era espíritos que agiam como intermediários entre os deuses e os homens. Para os gregos todo manancial, arbusto, montanha, todo lugar tinha seu demônio. "Havia deuses em todas as fontes, e nos topos de montanhas: deuses respirando no vento e cintilando nos relâmpagos; deuses nos raios do Sol e das estrelas; deuses ofegando nos terremotos e nas tormentas." O mundo estava repleto de demônios Para os judeus eram os shedim. Estes eram espíritos malignos que habitavam casas abandonadas, que espreitavam "nas migalhas no solo, no azeite nas vasilhas, na água que se bebia, nas enfermidades que atacavam as pessoas, no ar, nas habitações, de dia e de noite." Paulo cria nestes demônios; chama-os "principados e potestades". Seu ponto de vista era o seguinte: um ídolo não era nada e não representava nada, mas toda a questão da adoração dos ídolos era obra dos demônios. Através dela seduziam os homens e os afastavam de 1 Coríntios (William Barclay) 95 Deus. Quando adoravam os ídolos, os homens pensavam que estavam adorando deuses, em realidade eram enganados por esses demônios malignos de modo que a adoração dos ídolos punha o homem em contato, não com Deus, mas com os demônios; e qualquer coisa que se relacionasse com isso tinha um selo demoníaco. A carne que era oferecida aos ídolos não tinha nada, mas o fato era que tinha servido aos propósitos dos demônios e portanto estava contaminada. (3) Assim, pois, deste grupo de crenças antigas obtemos um princípio permanente: aquele que se sentou à mesa de Jesus Cristo não pode ir sentar-se à mesa que é instrumento dos demônios. Se alguém esteve em contato com o corpo e o sangue de Cristo não pode tocar certas coisas. Uma das grandes esculturas de Cristo é a realizada pelo Thorwaldsen; depois de tê-la esculpido lhe ofereceu uma soma de dinheiro para fazer uma estátua de Vênus para o Louvre. Sua resposta foi "A mão que esculpiu o corpo de Cristo não poderá nunca esculpir o corpo de uma deusa pagã." Então em Corinto e hoje aqui, o homem que esteve em contato com as coisas sagradas de Cristo não pode sujar suas mãos com objetos insignificantes e sem valor.
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