SE CRISTO NÃO TIVESSE RESSUSCITADO
1 Coríntios 15:12-19 Aqui Paulo ataca a posição central de seus opositores em Corinto. Eles diziam terminantemente: "Os mortos não ressuscitam." A resposta de Paulo é a seguinte: "Se adotarem essa posição, significa que Jesus Cristo não ressuscitou, e se tal coisa fosse certa, a fé cristã não teria valor." Por que razão considerava Paulo tão absolutamente essencial a crença na ressurreição de Jesus? Quais eram os grandes valores e verdades que ela conserva? A ressurreição nos prova quatro grandes atos, que, se forem comprovados, podem mudar totalmente a perspectiva do homem da vida neste mundo e no vindouro. (1) A ressurreição prova que a verdade é mais forte que a mentira. Segundo o quarto evangelho, Jesus disse a seus inimigos: “Mas agora procurais matar-me, a mim que vos tenho falado a verdade” (João 8:40). Jesus veio com a verdadeira idéia a respeito de Deus e da bondade; seus inimigos procuraram sua morte devido ao fato de que não queriam ver destruído seu ponto de vista equivocado a respeito de Deus e sua bondade. O que quer dizer que se os inimigos de Jesus tivessem tido êxito em destruí-lo, a mentira teria sido mais forte que a verdade. A ressurreição é a garantia final da indestrutibilidade da verdade. (2) A ressurreição prova que o bem é mais forte que o mal. Mais uma vez citamos o quarto evangelho em que se apresenta a Jesus dizendo a seus inimigos “Vós sois do diabo, que é vosso pai” (João 8:44). As forças que crucificaram a Jesus pertenciam ao mal, e se não tivesse havido estas ressurreição teriam triunfado. J A. Froude, o grande historiador, escreveu: "Pode dizer-se que a história repete com clareza uma lição, e só uma — que o mundo de algum modo está edificado sobre bases morais, que a longo prazo tudo vai bem com o bom, e tudo vai mal com o mau." Mas se não tivesse existido a ressurreição ficaria em perigo 1 Coríntios (William Barclay) 148 esse mesmo princípio da ordem moral do universo, e jamais teríamos podido estar seguros de que o bem é mais forte que o mal. (3) A ressurreição prova que o amor é mais forte que o ódio. Jesus era o amor de Deus encarnado. Por outro lado toda a atitude daqueles que procuraram a crucificação era de um ódio quase virulento. Era um ódio tão amargo, que chegado o momento era capaz de atribuir a beleza e a benignidade da vida de Jesus ao poder do diabo. Se não tivesse existido a ressurreição o ódio do homem teria, no final, vencido o amor de Deus. Mas a ressurreição é o triunfo do amor sobre tudo o que o ódio podia fazer. A ressurreição é a prova final de que o amor é mais forte que o ódio. (4) A ressurreição prova o que a vida é mais forte que a morte. Se Jesus tivesse morrido para não voltar a viver, isso teria demonstrado que a morte podia tornar a vida mais bela e melhor que jamais existiu, e destruí-la. Durante os anos de guerra certa igreja da cidade de Londres estava disposta para o dia de ação de graças. No centro das oferendas havia um punhado de milho. O culto jamais se celebrou, devido ao fato de que durante a noite do sábado houve um furioso ataque aéreo e a igreja ficou em ruínas. Passaram os meses e chegou a primavera e alguém notou que, na zona bombardeada onde tinha estado a igreja, havia caules verdes. Chegou o verão e os caules deram flor e no outono havia uma florescente parcela de milho crescendo entre os escombros. Nem as bombas nem a destruição tinham podido acabar com a vida do milho e suas sementes. A vida era mais forte que a morte. A ressurreição é a prova final disto. Paulo insiste em que se a ressurreição de Jesus não fosse um fato, toda a mensagem cristã se basearia numa mentira, que aqueles que tinham morrido crendo nela teriam confiado num engano, que sem ela os maiores valores da vida não teriam garantias. "Tirem a ressurreição", diz, "e destruirão tanto o fundamento como o edifício da fé cristã."
1 Coríntios 15:12-19 Aqui Paulo ataca a posição central de seus opositores em Corinto. Eles diziam terminantemente: "Os mortos não ressuscitam." A resposta de Paulo é a seguinte: "Se adotarem essa posição, significa que Jesus Cristo não ressuscitou, e se tal coisa fosse certa, a fé cristã não teria valor." Por que razão considerava Paulo tão absolutamente essencial a crença na ressurreição de Jesus? Quais eram os grandes valores e verdades que ela conserva? A ressurreição nos prova quatro grandes atos, que, se forem comprovados, podem mudar totalmente a perspectiva do homem da vida neste mundo e no vindouro. (1) A ressurreição prova que a verdade é mais forte que a mentira. Segundo o quarto evangelho, Jesus disse a seus inimigos: “Mas agora procurais matar-me, a mim que vos tenho falado a verdade” (João 8:40). Jesus veio com a verdadeira idéia a respeito de Deus e da bondade; seus inimigos procuraram sua morte devido ao fato de que não queriam ver destruído seu ponto de vista equivocado a respeito de Deus e sua bondade. O que quer dizer que se os inimigos de Jesus tivessem tido êxito em destruí-lo, a mentira teria sido mais forte que a verdade. A ressurreição é a garantia final da indestrutibilidade da verdade. (2) A ressurreição prova que o bem é mais forte que o mal. Mais uma vez citamos o quarto evangelho em que se apresenta a Jesus dizendo a seus inimigos “Vós sois do diabo, que é vosso pai” (João 8:44). As forças que crucificaram a Jesus pertenciam ao mal, e se não tivesse havido estas ressurreição teriam triunfado. J A. Froude, o grande historiador, escreveu: "Pode dizer-se que a história repete com clareza uma lição, e só uma — que o mundo de algum modo está edificado sobre bases morais, que a longo prazo tudo vai bem com o bom, e tudo vai mal com o mau." Mas se não tivesse existido a ressurreição ficaria em perigo 1 Coríntios (William Barclay) 148 esse mesmo princípio da ordem moral do universo, e jamais teríamos podido estar seguros de que o bem é mais forte que o mal. (3) A ressurreição prova que o amor é mais forte que o ódio. Jesus era o amor de Deus encarnado. Por outro lado toda a atitude daqueles que procuraram a crucificação era de um ódio quase virulento. Era um ódio tão amargo, que chegado o momento era capaz de atribuir a beleza e a benignidade da vida de Jesus ao poder do diabo. Se não tivesse existido a ressurreição o ódio do homem teria, no final, vencido o amor de Deus. Mas a ressurreição é o triunfo do amor sobre tudo o que o ódio podia fazer. A ressurreição é a prova final de que o amor é mais forte que o ódio. (4) A ressurreição prova o que a vida é mais forte que a morte. Se Jesus tivesse morrido para não voltar a viver, isso teria demonstrado que a morte podia tornar a vida mais bela e melhor que jamais existiu, e destruí-la. Durante os anos de guerra certa igreja da cidade de Londres estava disposta para o dia de ação de graças. No centro das oferendas havia um punhado de milho. O culto jamais se celebrou, devido ao fato de que durante a noite do sábado houve um furioso ataque aéreo e a igreja ficou em ruínas. Passaram os meses e chegou a primavera e alguém notou que, na zona bombardeada onde tinha estado a igreja, havia caules verdes. Chegou o verão e os caules deram flor e no outono havia uma florescente parcela de milho crescendo entre os escombros. Nem as bombas nem a destruição tinham podido acabar com a vida do milho e suas sementes. A vida era mais forte que a morte. A ressurreição é a prova final disto. Paulo insiste em que se a ressurreição de Jesus não fosse um fato, toda a mensagem cristã se basearia numa mentira, que aqueles que tinham morrido crendo nela teriam confiado num engano, que sem ela os maiores valores da vida não teriam garantias. "Tirem a ressurreição", diz, "e destruirão tanto o fundamento como o edifício da fé cristã."
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